Olá, artistas!
Estamos abrindo um novo espaço no blog, pra conversar sobre
aquilo que interessa a todos nós, amadores ou profissionais: Materiais.
Apesar de todo investimento valer a pena, a gente sabe que
material de desenho nem sempre é barato. E no mais das vezes, preço e qualidade
estão de fato ligados! Então, quem nunca teve aquela dúvida ‘mas e se eu gastar
um dinheirão com aquele material e o desempenho dele não for tão bom?’ que pode
acabar te impedindo de experimentar uma técnica nova!
Então nos propomos a fazer isso por vocês! Vamos compartilhar
nossas experiências com materiais de diferentes marcas e dando dicas!
Nossa nova aventura começa com um instrumento chave na técnica de aquarela: O pincel com reservatório Sakura Koi!
Nossa nova aventura começa com um instrumento chave na técnica de aquarela: O pincel com reservatório Sakura Koi!
Pequeno, funcional e muito prático! |
O pincel com reservatório (waterbrush, em inglês) foi criado
na cidade de Tóquio, no Japão, em meados de 1900, por Chihiro Tanaka, e desde
então, ganhou o mundo por sua praticidade – adeus andar por aí carregando uma
garrafinha para aquarelar! Acabaram-se os acidentes com os copos de água!
De fato, a maior vantagem do pincel com reservatório é
eliminar esse restritivo de ter que carregar água na bolsa. Você põe seu
pincelzinho num estojo, sai com seu conjuntinho de aquarela, um sketchbook e
acredite: faz milagres!
espessuras diferentes e pontinhas afiadas <3 |
As maiores dificuldades de quem usa o pincel pela primeira vez é justamente controlar o fluxo da água que sai, quando se tenta fazer uma aquarela menos aguada. Mas é tudo uma questão de prática! Você pode até estranhar no início não precisar ficar molhando o pincel, mas uma vez que você se acostuma com a mecânica, é até difícil de voltar para o pincel comum!
Diferenças de pincelada entre um waterbrush e um pincel comum |
A característica mais bacana desse instrumento é manter a
gradação de áreas médias e pequenas muito mais homogênea, por manter o fluxo
constante de umidade. Ele te permite ir da cor mais escura para a mais aguada e
clara com uma gradação muito natural. Basta começar a pincelada a partir de onde
você quer a cor mais saturada e trabalhar em direção a área que você deseja
mais transparente. Claro que esse traço
tem suas desvantagens; preencher grandes áreas pode ser um desafio por que o
fluxo constante de água vai mudar a quantidade de pigmento na hora inapropriada
e criar quebras na gradação. Pintar um céu grande, por exemplo, pode ser
desafiador. Por isso, por mais que o waterbrush seja uma maravilha da invenção
humana, não largue mão do seu pincel comum! O waterbrush é mais adequado para
pinturas de tamanho até A4, ou detalhes de A3.
Além disso, o uso dele é bem versátil. Ao invés de água, por
exemplo, você pode encher o reservatório com tinta – das solúveis em água, como
nanquim e aquarela, e usá-lo como um pincel/caneta. Mas cuidado! Uma vez que
você faça isso, não dá mais pra usá-lo com água, uma vez que a tinta infiltra
nas cerdas de uma vez por todas! Você pode brincar com ele, usá-lo como um
marcador, pegando a tinta diretamente da pastilha, bisnaga ou mesmo do lápis de
cor!
Gostaram? Compartilhe com a gente suas experiências com o seu waterbrush!
Até nosso próximo encontro!
Adorei esses reviews que vocês estão fazendo!! São muito úteis :D
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